O tempo não é tóxico |

O tempo não é tóxico

por Mary Beth Singleterry


Deparei-me com um artigo muito interessante em um exemplar antigo do New York Herald Tribune de 1948. Um grupo de médicos especialistas e cirurgiões pesquisava o processo de envelhecimento. Eles chegaram à conclusão de que qualquer pessoa que sofresse de falta de vigor ou qualquer outro distúrbio devido à idade sofria do que chamavam de “neurose do tempo”. O relatório afirmava que “todo tecido humano é dotado de potencial imortalidade” e que, na verdade, não havia nenhuma razão válida para alguém envelhecer e ficar decrépito. Qualquer pessoa que apresentasse tais sintomas havia se submetido à “superstição predominante” de que o tempo, de alguma forma, envenena o organismo e faz com que a pessoa envelheça.

Quando li esse artigo, fiquei muito grata a Mary Baker Eddy e ao livro didático que ela escreveu, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, que verdadeiramente desmascara a crença na velhice. Na página 245, a Sra. Eddy afirma: “A decrepitude não é uma lei, nem uma necessidade da natureza, mas uma ilusão”. Que declaração revolucionária e libertadora!

É útil trabalhar diariamente com a ideia de “Eu não tenho idade, nem doença, nem morte, porque Deus me fez assim!”. E também ficar atento ao que chamamos de “coisas rastejantes”, como visão fraca, audição fraca ou lentidão geral. Esta não é a verdade sobre a criação perfeita de Deus, e temos o direito de não permitir que nenhuma dessas mentiras entre em nossa experiência. É maravilhoso saber e provar que não precisamos sucumbir ao processo de envelhecimento; mas podemos continuar com o trabalho que Deus nos deu para fazer com força, alerta e alegria!